quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Habitante de Estremoz alerta

Habitante de Estremoz alerta para o que diz ser um risco de ruína

Muralha ameaça habitação.Os últimos anos da vida de Lucília Nunes têm sido vividos em sobressalto devido ao que diz ser um risco eminente de derrocada no Meio Baluarte de Santa Maria, parte integrante da cerca de muralhas de Estremoz.
A mulher, que vive paredes--meias com o imóvel histórico, diz que de tempos a tempos caem bocados do muro, sobretudo no período de Inverno. "Tenho medo de dormir aqui e saber que tudo pode desabar em segundos", disse ao CM Lucília Nunes, cuja habitação e quintal são delimitados pela muralha, com sinais de degradação.
"Se o cunhal lá em cima cede, vem tudo abaixo. Quando acontecer uma tragédia é que vão olhar para nós", acrescenta a mulher, que tem nas crianças que frequentam o espaço o maior receio. "O meu filho de dez anos brinca aqui, há mais crianças na rua e alguns idosos. É um perigo", sublinha, apelando aos responsáveis políticos par uma "solução rápida".
Contactada pelo CM, a Câmara de Estremoz mostra-se "sensível à situação", e disposta a uma intervenção "em parceria com o IGESPAR," organismo público responsável pelos edifícios históricos, disse o presidente da Câmara de Estremoz, José Alberto Fatexa.
A Direcção de Cultura do Alentejo disse já ter "tomado conta da ocorrência", prometendo uma solução para o problema em conjunto com a autarquia. "A situação será resolvida, logo que possível, após o estudo técnico", disse José Nascimento, director regional de Cultura do Alentejo.

AGORA É SÓ ACTUAR. MÃOS À OBRA ANTES QUE SEJA TARDE
Notícia in 'Correio da Manhã'

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